terça-feira, setembro 05, 2006

ciranda da solidão

e no silêncio de uma grande solidão,
ponho uma música e pego a maquiagem,
finjo ser Picasso e ponho-me a desenhar sob meu rosto.

me visto feito uma bailarina,
ponho a minha sapatilha
e já parece que estou no palco.

faço movimentos suaves,
pra não errar nem um detalhe
e sigo nas pontas dos pés.

brinco, brinco, brinco que finjo de ser modelo,
faço pose com enredo,
me apaixono por um pierrot.

de repente paro,
cansei de ser o palhaço
do picadeiro da minha imaginação!

Um comentário:

Joal KG disse...

Muito bonita poesia...
Há muito tempo criei uma palavra porque não sabia o que era poema nem poesia e muito menos o que uma e outra queria dizer.
Então pensei em juntá-las em algo que não fosse nenhuma das duas: POEMASIA.
Fort'abraço e até!

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