e no silêncio de uma grande solidão,
ponho uma música e pego a maquiagem,
finjo ser Picasso e ponho-me a desenhar sob meu rosto.
me visto feito uma bailarina,
ponho a minha sapatilha
e já parece que estou no palco.
faço movimentos suaves,
pra não errar nem um detalhe
e sigo nas pontas dos pés.
brinco, brinco, brinco que finjo de ser modelo,
faço pose com enredo,
me apaixono por um pierrot.
de repente paro,
cansei de ser o palhaço
do picadeiro da minha imaginação!
Um comentário:
Muito bonita poesia...
Há muito tempo criei uma palavra porque não sabia o que era poema nem poesia e muito menos o que uma e outra queria dizer.
Então pensei em juntá-las em algo que não fosse nenhuma das duas: POEMASIA.
Fort'abraço e até!
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