sábado, novembro 03, 2007

"Amado Amante.."

Dichavar um coração,
não é como descrever um sentimento.
Explicar um sentimento é supérfluo demais
comparado ao que realmente se sente.
Todo mundo é um pouco assim,
tem um pouco de humildade
e um pouco de arrogância.
Um único coração, de mil amores.
Um dia morre de desgosto por um,
no outro morre...mas de amores, e por outro.
O amado e o amante, ao mesmo tempo.
O nervosismo à espera
pela grande doce fuga,
onde lábios se encontrarão,
corpos se tocarão,
e as almas, se entregarão como cegos no escuro.
Nada mais claro do que a satisfação de sentir a dor do amor.
Sublime, intenso e carnal,
mas sempre sentimental.
O feliz arrependimento posterior
faz derramar um pranto duvidoso:
"é feliz ou é triste o que derrama pelo meu rosto?"
A mente com o gosto ainda quente da lembrança,
as mãos, ainda trêmulas, pegam o primeiro papel em branco,
uma caneta meio velha, e entre lágrimas de sangue,
com garranchos começa a desabafar:
"Amado Amante..."

(02/11/2007)

4 comentários:

Ivan Daniel disse...

Emoções fortes são excelentes companheiras da arte.
Parabéns pelo texto.

Joal KG disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Joal KG disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Joal KG disse...

"A mente com o gosto ainda quente da lembrança,
as mãos, ainda trêmulas, pegam o primeiro papel em branco"

Marcante este trecho!

Fizeste em im reviver a vontade de escrever sem saber ao certo o que...
Vontade de rimar, talvez pareça até fútil ou vulgar.
Pode ser visto assim por mim, por ti e para quem mais ler ou nenhum de nós irá admirar o poder criativo entre o viver e o sonhar, entre o querer e o conquistar, entre o se perder e o se encontrar.

Ah, Sophia, como faço para te inserir como contato (link)?

Abraços e até!

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