Dichavar um coração,
não é como descrever um sentimento.
Explicar um sentimento é supérfluo demais
comparado ao que realmente se sente.
Todo mundo é um pouco assim,
tem um pouco de humildade
e um pouco de arrogância.
Um único coração, de mil amores.
Um dia morre de desgosto por um,
no outro morre...mas de amores, e por outro.
O amado e o amante, ao mesmo tempo.
O nervosismo à espera
pela grande doce fuga,
onde lábios se encontrarão,
corpos se tocarão,
e as almas, se entregarão como cegos no escuro.
Nada mais claro do que a satisfação de sentir a dor do amor.
Sublime, intenso e carnal,
mas sempre sentimental.
O feliz arrependimento posterior
faz derramar um pranto duvidoso:
"é feliz ou é triste o que derrama pelo meu rosto?"
A mente com o gosto ainda quente da lembrança,
as mãos, ainda trêmulas, pegam o primeiro papel em branco,
uma caneta meio velha, e entre lágrimas de sangue,
com garranchos começa a desabafar:
"Amado Amante..."
(02/11/2007)
4 comentários:
Emoções fortes são excelentes companheiras da arte.
Parabéns pelo texto.
"A mente com o gosto ainda quente da lembrança,
as mãos, ainda trêmulas, pegam o primeiro papel em branco"
Marcante este trecho!
Fizeste em im reviver a vontade de escrever sem saber ao certo o que...
Vontade de rimar, talvez pareça até fútil ou vulgar.
Pode ser visto assim por mim, por ti e para quem mais ler ou nenhum de nós irá admirar o poder criativo entre o viver e o sonhar, entre o querer e o conquistar, entre o se perder e o se encontrar.
Ah, Sophia, como faço para te inserir como contato (link)?
Abraços e até!
Postar um comentário