segunda-feira, junho 09, 2008

ditaduta incompreendida

















Lá fora a chuva cai,
invadindo a tarde silenciosa,
só se ouve os gritos das mentes machucadas.
Os sussurros são proibidos,
barulhos assombram os dias dos mais sossegados.
As noites são sufocantes,
ninguém mais anda,
todos rastejam perante as mãos do sufocador.
As mãos que dão proteção,
que dão educação,
são as mesmas que castigam cruelmente.
Saudade dos amigos,
dos familiares,
do tempo que não volta.
Medo do novo,
do desconhecido,
do bruto e de tudo que ainda estaria por vir.
A chuva molhou o jardim..
e aquela rosa,
que a tempos brilhava sorridente para nós,
hoje se transformou em pó
como as lembranças do tempo ruim.

Um comentário:

Harold disse...

Oi Sofia!
Este poema é legal. Dá s impressão de que é a versão escrita da foto que está aí em cima.
Sabe, o seu modo de escrever é lúdico. Isto me chama atenção. Detesto quando os poetas escrevem demais e expressam de menos. Você faz diferente. Faz versos curtos que são bonitos e profundos.
Beijos e saúde!!!

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